30/04/2014

O yoga arruina-me a vida



Neste video, um dos professores mais séniores de ashtanga yoga, Richard Freeman, explica como é que o yoga arruina a vida do praticante. Arruina no bom sentido, claro!

O que Freeman quer dizer é que o yoga arruina-nos a vida samsárica, ou seja, a nossa existência como comuns mortais. Por exemplo, quando andamos de avião, é chato passar a viagem naquelas cadeiras mal desenhadas que nos fazem curvar as costas e mandam a cabeça para a frente, estando nós tão habituados a ter um bom alinhamento da coluna... Ou quando compramos sapatos ou roupa, é difícil encontrar peças realmente confortáveis que nos dêem liberdade de movimentos... 

No meu caso, como é que o yoga "arruinou" a minha vida?

Por exemplo, custa-me estar sentada em cadeiras com os pés no chão, na posição considerada ergonomicamente correcta. Prefiro puxar as pernas para cima e cruzá-las. Tive que substituir a minha cadeira do trabalho (uma dessas xpto que obrigam a coluna a curvar e a cabeça fica ligeiramente para a frente) por uma mais simples que me permite ter as costas direitas e as pernas para cima. Em casa, começámos a comer no chão, sentados em almofadas. Praticamente já não uso calças de ganga ou roupa que me aperte e prenda os movimentos: o meu uniforme é leggings ou saias/vestidos. Deixei de usar saltos altos pelos mesmos motivos - deixou de ser confortável (aliás, acho que nunca foi...) e os saltos altos podem até encurtar o tendão de Aquiles, que é coisa que não dá jeito nenhum... Até já declinei um convite para um jantar porque era às 9 da noite e já não consigo jantar tão tarde, e depois a prática na manhã seguinte não corre tão bem (e porque isso também não são horas de jantar para os miúdos...). E por aí fora...

O yoga arruina-me a vida... mas nunca fui tão feliz!


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7 comentários:

  1. Rita, começo a reconhecer alguns sintomas ;)
    E é tão bom....agora fez-me lembrar a música!! :)

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  2. Meu filho de 11 anos só senta na cadeira com as pernas cruzadas, então acho que vou parar de mandá-lo abaixar as pernas né !

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  3. Rita querida, me identifiquei com tantas práticas semelhantes a suas: pernas cruzadas, ropuas leves e sapatos sem salto. Detalhe, não sou nenhuma praticante de yoga!

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  4. Rita querida, me identifiquei com tantas práticas semelhantes a suas: pernas cruzadas, ropuas leves e sapatos sem salto. Detalhe, não sou nenhuma praticante de yoga!

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  5. Identifico-me com algumas coisas que dizes, sobretudo a parte de sentar! só tenho vontade de vender o meu sofá e de ter apenas almofadas no chão!

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  6. Interessante...tenho uma colega de trabalho que vai começar as aulas de yoga na próxima semana...vamos ver como a vida dela será "arruinada" kkk.
    Bj e fk c Deus.
    Nana
    http://procurandoamigosvirtuais.blogspot.com.br/

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  7. O vídeo está muito interessante: de facto a prática do yoga faz-nos conhecer como o nosso corpo normalmente é sub-valorizado e mal tratado. Eu pratico há pouquíssimo tempo (apenas 4 meses) mas já noto diferenças na minha elasticidade. A parte da concentração é a mais difícil e claro o domínio das posições mais difíceis em que parecem que dsafiam as leis da gravidade e da anatomia. Mas a seu tempo... de resto, nunca usei sapatos altos (tenho uma escoliose desde adolescente por isso esse calçado para mim sempre foi proibido) e cada vez mais gosto de roupa mais larga e confortável.

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